O ex-aluno da Pontifícia convidado pela professora de cibercultura e jornalismo digital, Daniela Serra, disse que praticamente "caiu de paraquedas" no jornalismo online, ele nunca havia tido grandes experiências na área quando começou sua carreira, porém hoje, acha que não conseguiria ser tão feliz e satisfeito com sua profissão se fosse um jornalista de impresso.
Isso porque segundo ele, sempre focando no jornalismo esportivo, o "estagiário de internet é repórter. Já no jornal, ele apenas apura algumas coisas." O que transforma e marca o início da carreira de qualquer profissional em algo muito frustante.
Bruno explicou como funciona a cobertura de Cruzeiro e Atlético no superesportes, de acordo com ele são dois repórteres cobrindo, um o time da Toca e o outro o Galo, juntamente com esses dois profissionais estão os estagiários, que ainda quando novatos ficam responsáveis em ir aos clubes diariamente, escreverem notinhas com as principais notícias e juntos é possível escreverem até 18 matérias por dia!Espantoso, não?!
Responsável pela cobertura diária do Cruzeiro, Bruno diz que sua rotina de trabalho é intensa e que além da cobertura ele ainda produz tabelas, edita, quando possível escreve sobre esportes especializados, um verdadeiro "faz tudo"!
Apesar de toda sua paixão e doação pela profissão, Bruno se revolta com alguns maus profissionais existentes no jornalismo “Uma coisa que a gente tem que mudar é os picaretas do esporte”.Ele também deixou claro a necessidade em valorizar o profissional do online, além da contratação de pessoas para funções específicas, evitando assim sobrecarga de trabalho e uma melhor remuneração!
Disse ainda não existir mais tanta rivalidade entre jornal impresso e online, isso porque, hoje em dia as funções dada a cada um são diferentes e a briga se tornou realmente injusta, o jornal impresso nunca conseguirá dar a notícia com tanta agilidade e o online nunca poderá fazer uma cobertura tão completa e minuciosa.
Ao final da palestra, respondendo a perguntas Bruno Furtado deu seu ponto de vista em relação a situação das mulheres no jornalismo esportivo, segundo ele a mulher tem sim seu espaço e o vem exigindo a muito tempo, ele diz que é cada vez mais frequente achar estagiárias circulando pelos C.Ts e em algumas matérias somos até melhores para alcançar fins, talvez porque um entrevistado poderá se sentir mais a vontade!Contudo em sua opinião como profissional ele admite achar que a mulher possui um perfil melhor para esportes especializados.
Com tantos pontos a favor é mais que tentador a opção de me tornar um "profissional da internet" porém, é fato que para tanto, a capacitação ainda é o melhor e acreditem o caminho mais fácil, 'cair de paraquedas' nessa área nos dias de hoje digamos que não é uma das melhores idéias.
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